Meu pai era fanático por faroestes e e séries de TV relacionadas a cowboys e fazendeiros. Acho que isso se devia à infância dele, vivida em fazendas. Ele também se identificava com os forasteiros, que deixam as suas raízes para irem em busca de progresso pessoal e aventura, em lugares ainda por desbravar. O espírito aventureiro e destemido, aliás, era peculiaridade de meu pai, que deixou a vida cômoda e conhecida, para participar, desde o início, da epópeia da construção da nova capital do Brasil.
Na minha infância e juventude, quando os filmes de faroeste eram exibidos na TV, nós filhos sabíamos que o canal não podia ser mudado. Nessas ocasiões, eu geralmente me retirava da sala e ia ler um livro, ou fazer outra coisa, pois embora nunca tivesse assistido sequer a um filme desses inteiro, não me agradava a violência que permeava as estórias; nem as pessoas brutas e empoeiradas que eram as personagens delas.
Mas, eis que um dia, passando diante da porta da sala, enquanto meu pai prestava o seu culto semanal aos cowboys do Velho Oeste, rsrs, ouvi uma música muito linda, que em seguida descobri ser a trilha sonora do filme que ele assistia. Era ‘Il Trillo’, de Ennio Morricone, que foi consagrada posteriormente como “The Good, The Bad and de Ugly”, nome norte-americano do filme ‘ Il Buono, il Brutto, il Cattivo’, do italiano Sérgio Leone, estrelado por Clint Eastwood.
Achei a música extraordinária e dali pra frente passaria a associar cada nota dela à ação do filme: as disputas entre Eastwood ‘Loirinho’ e os dois outros bandoleiros: Tuco e Angel Eyes. Loirinho seria o Bom, Angel Eyes, o Mau, e Tuco, o Feio. Na verdade, nenhum dos três era realmente bom e Eastwood/'Loirinho' era o mais bonito deles, rsrs. Mas isso não tinha importância; importante era a gente ir assistindo e intuindo, por causa da agitação que ia nos tomando, que estava diante de uma obra genial, que estaria conosco para sempre.
Quando eu fiquei mais madura e pude acompanhar com mais atenção à carreira de Clint Eastwood, me ocorreu que os acasos da vida já devem ser previamente determinados, para algumas pessoas. Só isso explica o fato de alguém como Clint Eastwood ter tomado parte de um projeto cinematográfico que à época, devia parecer uma bobagem, para um ator norte-americano. Refiro-me aos filmes ‘Spaghetti Western’, gênero no qual embarcou Sérgio Leone. Mas o tempo fez com que alguns daqueles filmes – este entre eles - viessem a ser considerados obras primas. Uma coisa é certa, a música/tema de Ennio Morricone é de fazer qualquer um arrepiar; beleza em estado puro!
Na minha infância e juventude, quando os filmes de faroeste eram exibidos na TV, nós filhos sabíamos que o canal não podia ser mudado. Nessas ocasiões, eu geralmente me retirava da sala e ia ler um livro, ou fazer outra coisa, pois embora nunca tivesse assistido sequer a um filme desses inteiro, não me agradava a violência que permeava as estórias; nem as pessoas brutas e empoeiradas que eram as personagens delas.
Mas, eis que um dia, passando diante da porta da sala, enquanto meu pai prestava o seu culto semanal aos cowboys do Velho Oeste, rsrs, ouvi uma música muito linda, que em seguida descobri ser a trilha sonora do filme que ele assistia. Era ‘Il Trillo’, de Ennio Morricone, que foi consagrada posteriormente como “The Good, The Bad and de Ugly”, nome norte-americano do filme ‘ Il Buono, il Brutto, il Cattivo’, do italiano Sérgio Leone, estrelado por Clint Eastwood.
Achei a música extraordinária e dali pra frente passaria a associar cada nota dela à ação do filme: as disputas entre Eastwood ‘Loirinho’ e os dois outros bandoleiros: Tuco e Angel Eyes. Loirinho seria o Bom, Angel Eyes, o Mau, e Tuco, o Feio. Na verdade, nenhum dos três era realmente bom e Eastwood/'Loirinho' era o mais bonito deles, rsrs. Mas isso não tinha importância; importante era a gente ir assistindo e intuindo, por causa da agitação que ia nos tomando, que estava diante de uma obra genial, que estaria conosco para sempre.
Quando eu fiquei mais madura e pude acompanhar com mais atenção à carreira de Clint Eastwood, me ocorreu que os acasos da vida já devem ser previamente determinados, para algumas pessoas. Só isso explica o fato de alguém como Clint Eastwood ter tomado parte de um projeto cinematográfico que à época, devia parecer uma bobagem, para um ator norte-americano. Refiro-me aos filmes ‘Spaghetti Western’, gênero no qual embarcou Sérgio Leone. Mas o tempo fez com que alguns daqueles filmes – este entre eles - viessem a ser considerados obras primas. Uma coisa é certa, a música/tema de Ennio Morricone é de fazer qualquer um arrepiar; beleza em estado puro!
Oi!!
ResponderExcluirAdoro esta música, ela me lembra de um tempo bom da minha adolescência, em que íamos ao cinema nas tardes dos fins de semana, pra ver o que estivesse passando, por pura farra, lol! Não sabia quem tocava ela, valeu!